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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Juliana


Juliana
Por Wanderley Nunes & Eduardo Potiguar

Ela é parte do mundo
O mundo é dela
Ela é dona de tudo,
mas não sou o dono dela.

Ela surge como uma forasteira
Que toma o coração desse pobre
Ela em seus pensamentos
Nunca valoriza ouro ou cobre.

Uma mulher sem limites,
Sua bondade universal,
Seu olhar uma tentação,
Sua boca...nossa!
Perdição!

Ela é tudo,
mas se faz de nada
Doce e veneno
Jeans e veludo.

Como posso falar dessa dama
Que ainda é uma menina sem fama
Tem sonhos de uma maestrina
A guiar a arte da vida.

Ah! Juliana nessa amarga vida
Você aparece e coloca mel,
Não aceita o fel
Vive sendo fiel.

Juliana de momentos
De sentimentos
De lamentos
Juliana que em seus braços
Eu me acalento.


P.S.
Nessa minha nova tentativa de escrever, mais uma vez e sempre presente Eduardo Potiguar. Não posso assinar essa poesia sozinho, ele me ajudou e muito.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Sem Lamentos

Sem Lamentos
Eduardo Potiguar


Não vou pensar
Que tudo terminou,
Nem vou chorar
Porque você me abandonou.

Mas se é o fim
Que ele venha sem a dor
Que o meu coração se acostumou
A ter toda vez que você se afasta de mim.

Eu vou pedir,
Como sempre fazem os românticos,
O ultimo beijo, e depois vou partir
Para onde a felicidade eu puder alcançar.

E se eu voltar a pensar
Novamente em você, ainda
Que somente em sonhos, quero que
Saiba que para mim acabou e a partir
De hoje você faz parte das minhas ilusões.

Não, não venha implorar e pedir
Para eu voltar atrás, você estragou
O que de bom eu criei para nós dois, do
Que adianta agora eu ter compaixão,
Se o que eu queria sentir era amor.

Rugas

Rugas
Eduardo Potiguar

Não consigo definir
A sensação de tê-las,
Mas ao olhá-las no espelho,
Eu sorrio,
Fico sério,
Aproximo-me,
Espanto-me,
Reflito...
É necessário viver

É preciso saber viver!
Assim, então, entenderei
O real valor de possuí-las,
E me encantarei ao ver surgir
outras novas rugas.

Dois Minutos

Dois Minutos
Eduardo Potiguar


Beira de mar,
Fim de tarde,
Quero fitar os seus
Olhos que se escondem
Dos meus.

Vento a soprar,
Sol se pondo
Por detrás das dunas,
Quero sentir
Sua boca tocando
A minha agora...

Solidão eu sinto
Quando estou longe
De você,
Mesmo que seja só
Dois minutos após te ver...

Então vem
Ficar ao meu lado,
Pra novamente matarmos
O tempo juntos
E esquecermos que o mundo
Dita as regras a todo o momento.

Chris, Cris, Cristina, Pigmeu


Chris, Cris, Cristina, Pigmeu
Por Wanderley Nunes

Chris,
Uma mulher na multidão
Uma sombra na amplidão
Um vácuo sem razão
Uma guerreira em perdição.

Cris,
Uma mulher, um perfume
Um sentido, um beijo perdido
Um gemido, um elo partido
O dia amanheceu, ela se perdeu.

Cristina,
Aventureira que não quer se calar
Vivida, banida na multidão a gritar
Uma mulher perdida tentando encontrar
Bandida, querida, pronta pra amar.

Pigmeu,
Seu ritmo, suas coisas,
Seus olhos, sua pele,
Seu silêncio, suas mãos
Seus amigos, seus momentos
Sua vida e uma tentação.

Chris, Cris, Cristina, Pigmeu,
Rouba corações sem avisar
Parte e deixa todos
E um medo de perguntar

Será que ela um dia vai voltar?

Ich Liebe Dich