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quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Metade

METADE
Eduardo Potiguar



Metade de mim segue em frente,

A outra pára e reflete.
Metade de mim dá amor,
A outra está carente.
Metade de mim é vibrante,
A outra inerte.
Metade de mim é felicidade,
A outra chora.
Metade de mim está presente,
A outra totalmente ausente.
Metade de mim decide,
A outra aceita decisões.
E ambas as partes formam
Meu ser, juntas convivem,
Separadas se mostram
Em momentos diferentes.

Amigo


Amigo 
Eduardo Potiguar


Não existe explicação para o amor de um amigo,
Aquele que é inconveniente nas horas certas,
Que chega sem avisar e nos pega
Ainda enxugando as lagrimas,
E então nos consola, nos ajuda e nos fortalece.
Aquele que compartilha de nossas alegrias
E nossas vitórias como se fossem as suas próprias,
Sem em nenhum momento sentir
O mínimo de inveja do nosso sucesso.
Aquele que faz questão de estar ao nosso lado
No momento onde nada de especial está acontecendo,
Apenas para fazer parte do nosso cotidiano,
Sentir o nosso calor, a nossa companhia,
Pois essas coisas pra ele já são grandes motivos.
Aquele que se junta a nós porque
Nossos sentimentos são recíprocos,
Verdadeiros e incondicionalmente sólidos.
Aquele que nem sempre concorda conosco
E às vezes nos diz verdades cruéis,
mas sempre quer o melhor pra gente.
Não precisamos de muitos amigos
E sim de termos algum, pois ele faz
Parte das coisas essenciais
Que devemos ter em nossa vida,
Agregando à nossa alma
Os sentimentos benéficos ao nosso corpo.

Amo-te

Amo-te
POEMA RECITADO PELA ATRIZ GLÓRIA MENEZES NA NOVELA PÁGINAS DA VIDA


Amo-te quanto em largo, em alto e profundo
Minha alma alcança quando, transportada,
Sente, alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser, a Graça entressonhada.
Amo-te em cada dia, hora e segundo
À luz do sol, na noite sossegada,
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.
Amo-te com o doer das velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.
Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E, assim Deus o quiser,
Ainda mais te amarei depois da morte.


Poema original escrito por Elizabeth Barret Browning
Tradução: Manuel Bandeira

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Inteiro

Inteiro
Eduardo Potiguar

Eu sou
Incondicionalmente seu,
sem vacilo e sem temor,
então fecho os olhos e
lanço-me em seus braços
domando aos poucos
o seu corpo.

Suas curvas
encaixam-se nas minhas,
como se fossem um jogo
de quebra cabeça, formando
um cenário típico do amor.

Aos poucos o desejo cede lugar
ao prazer que pulsa na veia,
guiando meus movimentos e
proporcionando sensações
que só você sabe dar.

Você me tem por inteiro,
usando-me mas também
deixando-se ser usada,
numa troca intensa,
onde sempre saímos saciados,
pois temos um ao outro.

Alta Tensão


Alta Tensão
Bruna Lombardi


Eu gosto dos venenos mais lentos
dos cafés mais amargos
das bebidas mais fortes
e tenho
apetites vorazes
uns rapazes
que vejo
passar
eu sonho
os delírios mais soltos
e os gestos mais loucos
que há
e sinto
uns desejos vulgares
navegar por uns mares
de lá
você pode me empurrar pro precipício
não me importo com isso
eu adoro voar.


Pessoal, tem uma galerinha aí que vive dizendo: "eu sou o autor desse poema" ou até mesmo remodificando e se intitulando autor do poema, isso num vale. Você pode até modificar algo, mas quando te perguntarem você pelo menos deve dizer que, foi baseado no poema original Alta Tensão de Bruna Lombardi, beleza? Digo isso porque conheci esse poema há um certo tempo e a unica pessoa honesta que me disse o nome do autor foi outro poeta, Eduardo Potiguar. O restante das pessoas que eu perguntava de onde eles tinham tirado aquele texto, diziam: "ah! é meu mesmo, quanto tem inspiração escrevo essas coisas..." outras já diziam que era de um(a) amigo(a). Então vamos respeitar a competência e o trabalho dos outros.

Um lugar chamado São Paulo


Um lugar chamado São Paulo
Um lugar chamado Notting Hill
Wanderley Nunes

Um filme que é comparado com a minha vida é “Um lugar chamado Notting Hill”. O romantismo, a indecisão e a imprevisão dos acontecimentos que cercam o filme, também me cercam.
A história vem com um romantismo no qual eu me identifico, os personagens principais (Will e Anna) vivem uma conturbada história de amor e cada um deles tem características que eu encontro em mim.
Will é romântico, apaixonado, tímido e com uma família maluca. Já Anna é insegura, apaixonada, indecisa e alegre.
Fazer uma comparação de vida com um filme é muito difícil, mas pra mim foi fácil.
Uma das primeiras cenas é o encontro da atriz famosa com o vendedor de livros; ao mesmo tempo em que eu sou comum, às vezes consigo chamar a atenção sem perceber. Eu vivo me machucando, esbarrando em móveis, tropeçando, etc, resumindo, sou desastrado. Will derrama suco na roupa de Anna. Procuro ter as rédeas da minha vida nas minhas mãos, mas o destino me prega peças, vem a indecisão do que fazer e a insegurança. Anna se apaixona por Will, mas não admite.
A personagem principal vive sempre na mira de repórteres. Eu mal posso dar um passo que é pouco provável que não vire boatos, sempre falam de mim, coisas boas e ruins, isso me incomodava. Por querer manter a minha vida em sigilo surgem aqueles “disse, que não me disse, que me disseram, que vão me dizer”. Muitas vezes eu tenho que medir e pensar muito antes de falar e agir sempre de forma exemplar, pois sempre terá uma critica. Numa das cenas, Anna induz Will a pular um muro e entrar numa propriedade particular, tudo pelo simples prazer de admirar o jardim. Eu às vezes tenho vontade de quebrar um pouco a rotina, ser um pouco irresponsável, mas quando tenho uma atitude dessas ninguém consegue acreditar que eu a fiz, as pessoas costumam ficar impressionadas até com um simples palavrão que eu solto sem querer. Mais ou menos quando Anna disse umas palavras a um grupo de homens que falavam dela, todos ficaram boquiabertos com a atitude da atriz.
A imprevisão dos acontecimentos, a bagunça e o ir e vir de Anna estão constantes em minha vida; a esperança, o amor e o sofrimento de Will também. Eu posso tentar fazer o que quiser, fugir de alguém, ou não querer amar tanto, mas o destino é quem manda.
Uma das últimas cenas é da entrevista coletiva com Anna, onde se passando por um repórter Will se declara e vencendo a sua timidez em meias palavras pede para que Anna fique com ele. Resumindo “Um lugar chamado Notting Hill” é comparado a minha vida por quase tudo, romance, insegurança, bagunça, esperança, imprevisão, amizades malucas, querer mandar nos sentimentos, não poder falar e agir da forma que quiser e o amor dos dois personagens. Poderia se chamar “Um lugar chamado São Paulo”.
Em uma brincadeira Anna faz uma previsão triste do seu futuro para daqui a dez anos, tudo para ganhar o prêmio (o último biscoito do prato), mas o destino é quem decide o futuro de cada um.

Não me deixes


Não me deixes
Ne me quitte pás (Jacques Brel)

Não me deixes.
É preciso esquecer, tudo pode se esquecer que já se escapa. Esquecer o tempo dos mal-entendidos e o tempo perdido, a saber como esquecer essas horas, que por vezes matavam a golpes de porquê o coração da felicidade.

Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes,

Eu te oferecerei pérolas de chuva, vinda de países onde não chove.
Eu cavarei a terra até após a minha morte para cobrir o teu corpo de ouro e de luz.
Eu farei um domínio onde o amor será rei, onde o amor será lei, onde você será a rainha.

Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes,

Eu te inventarei palavras insensatas que você compreenderá.
Eu te falarei destes amantes ali que viram duas vezes seus corações se abraçar.
Eu te contarei a história deste rei, morto de não haver podido te encontrar.

Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes,

Viu-se freqüentemente o fogo do antigo vulcão, que acreditavam muito velho.
Parece que há Terras queimadas dando mais trigo que um melhor abril.
E quando vem a noite para que um céu pegando fogo, o vermelho e o negro não se casam.

Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes,

Eu não vou mais chorar, eu não vou mais falar, eu me esconderei aqui, a te olhar, dançar e sorrir, e a te escutar, cantar e então sorrir.
Deixa-me tornar-me a sombra de tua sombra, a sombra de tua mão, a sombra do teu cão,

Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes,
Não me deixes.

Procura-se um amigo

Procura-se um amigo
Vinícius de Moraes

Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

PERSISTÊNCIA...

PERSISTÊNCIA...


Não havia nada que eu pudesse fazer...
Mas eu fiz! Alcançar tal coisa era impossível...
Mas eu a busquei! Não havia mais esperanças...
Mas eu as mantive! Não restava tempo para mais nada...
Mas eu lutei até a última hora! Não queriam mais...
Mas eu insisti!
A última palavra havia sido dada...
Mas eu ainda assim falei! Enfim...
Estou passando pela vida e tudo vai se fechando...
Mas a felicidade está em mim. Pois se nada tenho, por tudo lutei!
E sem me arrepender de nada, num futuro poderei dizer:
MAS EU TENTEI!
E ao olhar-me no espelho, a cada manhã, vou sempre dizer:
PELO MENOS EU TENTEI!

Não sou o autor, mas leia como se fosse.
Wanderley

Quase

Q u a s e
Sarah Westphal Batista da Silva


Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perderam por medo, nas idéias que nunca saíram do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e na frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom Dia” quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
...O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Para os erros há perdão; para os fracassos, chance; para os amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você, gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo planejamento, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

“Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos”.


segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Ela


Ela

Ela, talvez seja o rosto que não consigo esquecer, um rastro de prazer ou de arrependimento. Talvez seja meu tesouro ou o preço que eu tenho de pagar.
Ela, talvez seja a música que o verão canta, o arrepio que o outono traz. Talvez seja cem coisas diferentes no decorrer de um dia.
Ela, talvez seja a bela ou a fera, a fome ou o banquete. Talvez transforme cada dia em um paraíso ou em um inferno.
Ela, talvez seja o espelho de meus sonhos, o sorriso refletido em um rio.
Ela, talvez não seja o que parece, dentro de sua concha.
Ela, que sempre parece tão feliz na multidão, cujos olhos podem ser tão discretos e orgulhosos ninguém pode vê-los quando choram.
Ela, talvez seja o amor que não pode ter esperança de durar. Talvez venha a mim das sombras do passado das quais me lembrarei até o dia em que eu morrer.
Ela, talvez seja a razão pela qual eu sobrevivo, o porquê de eu estar vivo, aquela que eu protegerei nos anos bons e ruins. Eu pegarei seu riso e suas lágrimas e farei deles minhas recordações.
Por onde ela for eu tenho que estar, o sentido da minha vida é ela.
Ela, oh, ela.

She (Elvis Costello) tema do filme Um Lugar Chamado Notting Hill

"Cada vez mais a letra traduzida de "She" vem fazendo sentido em minha vida, principalmente quando eu ligo a Samara Repolho, cada vez mais você está dentro do meu coração minha amiga e ninguém nem nada irá tirar você de lá, e das minhas recordações."

A vida por um fio

A VIDA POR UM FIO Eduardo Potiguar

A vida está por um fio é ele que nos mantém ligados e conectados, quando desligo você se vai e eu desapareço.
Simples, rápido, prático perigoso, inconstante, inseguro, inesperado ...Tantos adjetivos Ainda podem Ser dados.
E nesse mundo Real ou imaginário Historias surgem Das conveniências, Dos sonhos ou da Própria realidade.
E assim se forma A teia que captura As vítimas desatentas E alimenta os Predadores famintos, Ou simplesmente Une-os.

Meus amigos secretos


MEUS SECRETOS AMIGOS

Paulo Sant'Ana


Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências... A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer... Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

Desfeita uma confusão que sempre esteve presente, este texto não é da obra de Vinícius de Moraes e nem pertence a Garth Henrichs. O autor é Paulo Sant’Ana (Cronista do Jornal Zero Hora).
Bom, acho que o texto e a foto já diz tudo, não preciso falar muito só me desculpar com os meus amigos que não estão na imagem, mas são muitos e logo estarão aqui em outro poema. Acho que amizade é algo inexplicável e raro, só tenho pena de quem joga uma amizade fora por vaidade, rancor, ou qualquer outro motivo.