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quarta-feira, 24 de março de 2010

A Idade e A Loba


A Idade e a Loba

Wanderley Nunes

Loba sem maldade
Que não esconde a idade
Que vive intensamente
Que me dar carinho
Que me deixa doente.

Loba que uiva no cio
Que se banha nua no rio
Que me tira o frio
Que me deixa em chamas
Que me faz perder a noção,
E o tempo em cima de uma cama.

Loba que me chama
Que me cerca
Que me aperta, me espreme
Que me joga contra a parede
Que arranca minha roupa
Que me deixa confuso
Ela é a outra?

Loba, quero descobrir teus segredos
Não quero ser só seu brinquedo
Seu passatempo, mas sinto
Que estou perdido no vento.

Loba que me faz sentir menos só
Que me tira a sensação de ser pó
Que me trás a vida com seu sorriso
Que me traz a felicidade com sua gargalhada.
Mulher sem idade
Com identidade
Livre de preconceitos.

Loba que sabe o que quer
Nos seus desejos mais íntimos
Ela só quer viver o esplendor
Sem amargura e sem dor
Ela quer apenas ser mulher.
,
,
OBS: Dedicado a Cristina Reis

Sou Como Você Me Vê

Sou como você me vê.


"Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania.
Depende de quando e como você me vê passar."
"A inteligência sem amor, faz-te perverso.
A justiça sem amor, faz-te implacável.
A diplomacia sem amor, faz-te hipócrita.
O êxito sem amor, faz-te arrogante.
A riqueza sem amor, faz-te avarento.
A docilidade sem amor, faz-te servil.
A pobreza sem amor, faz-te orgulhoso.
A beleza sem amor, faz-te ridículo.
A autoridade sem amor, faz-te tirano.
O trabalho sem amor, faz-te escravo.
A simplicidade sem amor, deprecia-te.
A lei sem amor, escraviza-te.
A política sem amor, deixa-te egoísta.
A vida sem AMOR... não tem sentido!"

Quem Sou Eu?

QUEM SOU EU?

"Não posso falar quem sou usando apenas uma palavra Nem mesmo uma única frase As palavras que expressam quem sou não cabem neste espaço Não sou nada Mas ao mesmo tempo um monte de coisas. Sou um pouco de alegria misturado com tristezas Sou um pouco de dor Um pouco de solidão Sou um pouco do que os meus amigos me ensinaram a ser O pouco do que os meus inimigos me fizeram aprender Um pouco da minha família Um pouco de religião Ódio Amor Paixão Sou um pedaço de mágoa e uma medida de perdão Sou uma pessoa comum Como qualquer outra Simples Porém com porções diferentes Mostro meu sorriso quando é preciso sorrir Mas... Também choro nos momentos em que precisar. Eu sou o que eu penso Eu sou mais um ser mortal Eu sou humano o bastante para errar e ter duvidas sobre o que eu sou e sobre o que eu quero ser Mas também sou humano o bastante para tentar sempre reconhecer e corrigir os meus erros Eu sou esforçado o bastante pra vencer qualquer desafio E quieto o bastante para que não me desafiem Eu sou mais um na multidão Eu sou o que eu sou Eu sou o que eu quero ser Eu Sou feliz por eu ser eu mesmo Eu sou feliz por estar vivo E continuar vivendo Eu sou feliz por sonhar Pelo que eu quero alcançar Eu sou feliz por alcançar E continuar a sonhar Eu sou o que sou Eu sou o que eu quero ser Eu sou o que eu penso...”

sexta-feira, 12 de março de 2010

Percepções


Percepções
Eduardo Potiguar


Eu me assusto quando vejo essa cara de menina,
Esses seios de mulher,
Essa mente adulta.

Eu me assusto com a inocência dos seus atos,
Com a maturidade da sua fala,
Com o desvaneio dos seus poemas.

Eu me assusto quando não vejo que o tempo passou,
E me sobressalto com essa minha meia idade,
E com as reclamações do meu corpo.

Eu me assusto com o espelho,
Quando olho e não me vejo,
Ou quando olho e vejo um
Outro homem que ainda
Ontem eu não fui.