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quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Fragmentos

FRAGMENTOS
Eduardo Potiguar


Segui pela vida e já não sou

O menino franzino de outrora.
Minha avó já se foi,
A fazenda mudou,
Não se tem mais lampião,
Diz um senhor.
O rio antes fundo,
Hoje bate no calcanhar
Pois no Seu leito
O homem plantou
E a chuva levou.
O fogão a lenha
Já não se usa mais,
Todos preferem o outro a gás.
E os sonhos,
Ainda são sonhos,
Mas ficaram pra trás...
Tocar as estrelas,
Pegar a botija,
Encontrar a mina
Perdida
E as férias inverter com a rotina.
Eu olho o espelho e me vejo,
A criança que já não Sou mais,
É engraçado, quanto mais
Avanço no tempo,
Mais sinto o passado por perto.
Porém sigo adiante,
Plantando Sementes,
Colhendo esperanças,
Guardando na mente
Lembranças das coisas
Boas do passado.

Alma Liberta


ALMA LIBERTA
Mensagem enviada por Jaguaracyra


Desfaço os nós
Quebro as correntes
Derrubo as barreiras
Esqueço os medos
E visto as asas da liberdade...
Entrego-me ao vento
Saio em busca do meu caminho
Encontro você...
Descubro o amor...
Sou dona de mim...
Nada mais pode me deter...
Sinto-me mais forte
Mais bonita
Plena e segura
Sei quem eu sou
E o que desejo
Assumo sentimentos...
Luto pelo que eu quero
Louca?
Alucinada?
Não!
Tenho apenas a alma liberta
De uma mulher APAIXONADA...

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Reencontrar


Reencontrar
Eduardo Potiguar

Reencontrar,
Seria sentir dentro de mim um desejo ardente,
estar novamente envolvido em você, tocar
o seu corpo e nele me saciar sem receios.

Reencontrar,
seria rever seu sorriso e entregar o meu,
olhar nos seus olhos que revelam sua timidez
e partilhar momentos de cumplicidade.

Reencontrar,
seria fugir das regras, abolir preconceitos,
buscar a felicidade mesmo que por um instante,
fazendo dele um momento eterno.

Reecontrar,
seria...
será...
Não sei.

Sobras

SOBRAS
Eduardo Potiguar


Hoje eu preciso,

De um apoio amigo,
De um beijo incontido,
Para poder me acalmar.
Quero um afago, um carinho,
Um abraço, um silencioso “te amo”
Pra eu parar de chorar.
Procuro nas ondas,
na brisa e nas sombras,
Vestígios que o tempo
Cisma em levar.
Resta o resto,
O lixo, o dejeto,
De um sonho poético
Que era te amar.

Pacto

PACTO
Eduardo Potiguar


Que seja até o fim,
Ainda que o fim seja breve,
Assim tornaremos mais leve
O amor que você sente por mim.

Que seja somente amor,
Amor sem ser premeditado,
Aos poucos sendo conquistado,
Livre da possessão e do pudor.

Que seja sob o sol matinal,
Passando por dias nublados,
Embaixo de lençóis amassados
Nas noites de inverno glacial.

Que seja então assim,
Unidos pelo mesmo desejo,
Deixaremos de lado o medo,
Para juntos dizermos sim.

Vivendo depressa

Vivendo depressa
Viviendo Deprisa

Não sei como dizer a você, mas é que, hoje me dei conta do tempo que perdi com você, dando voltas em um sonho onde você me jurava ser a princesa e que resultada somente em uma promessa.
Não sei como dizer a você que, hoje me dei conta de quanto você tem esgotado ao fundo minha paciência. Hoje sei que me entreguei sem questionar as mudanças em você, e que eu fui apenas só um brinquedo entre suas mãos.
Já me cansei de viver improvisando para você. Já me cansei de segui-la.Eu fico por aqui, tenho esbanjado minhas forças vivendo depressa. Já não faço mais isso, não me espere, porque eu fico aqui.
Não sei como dizer a você que hoje, eu me dei conta de que você já não me enlouquece com essa cara de boneca. Estou cansado de viver dessa maneira, vivendo tão depressa não se aprecia a vida.

Tradução livre
Letra: Alejandro Sanz

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Theodore Roosevelt


É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota.

(Theodore Roosevelt)

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Resposta ao Tempo


Resposta ao Tempo
Nana Caymmi

Composição:
Aldir Blanc/Cristovão Bastos

Batidas na porta da frente é o tempo
Eu bebo um pouquinho pra ter argumento
Mas fico sem jeito, calado, ele ri
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar e eu não sei.

Um dia azul de verão, sinto o vento
Há folhas no meu coração é o tempo
Recordo um amor que perdi, ele ri
Diz que somos iguais, se eu notei
Pois não sabe ficar e eu também não sei.

E gira em volta de mim, sussurra que apaga oscaminhos
Que amores terminam no escuro sozinhos
Respondo que ele aprisiona, eu liberto
Que ele adormece as paixões, eu desperto
E o tempo se rói com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor pra tentar reviver.

No fundo é uma eterna criança
que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer
No fundo é uma eterna criança
que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer.


Ps.: Como eu sempre disse esse blog não é pessoal, mas sempre ele terá um pouco de mim, a letra acima música é um exemplo. Como já foi dito em várias matérias essa música é um diálogo com o tempo.

Palavras da Alma

PALAVRAS DA ALMA
Eduardo Potiguar

Poesias não são somente palavras
escritas a esmo, sem nexo e zelo,
são muito mais que rimas e regras
escritas pelos poetas natos ou por
aqueles movidos pela emoção.

Poesias são promessas
que não foram cumpridas,
amores não correspondidos,
são desafetos não solucionados.

poesias também são alegrias que
enchem o peito e transbordam
através das palavras, são momentos
que ficam eternizados no papel.

desculpem os erros se forem muitos,
desculpem as regras esquecidas,
desculpem pelas palavras não proferidas,
mas lembrem-se que tudo vale, porque
poesias são as palavras da alma.

Tempo

TEMPO
Eduardo Potiguar


Quando olhei, quase não reconheci,

Era uma foto amarelada pelo tempo,
Desgastada pelas traças,
O colorido de outrora já não havia mais,
E no entanto disfarcei, ou quase isso.
Remorso eu senti quando meus olhos
Não conseguiram fixá-la,
E a tristeza assolou por não existir mais
Sentimento algum.

Tempo eu não te quero sempre,
Eu não te quero parado,
mas não precisa ser tão cruel.
Desculpe por julgar-te,
Desculpe por esquecer
Que ao final de tudo,
É você quem leva a minha dor
E cicatriza as minhas feridas.

Palavras

PALAVRAS
Eduardo Potiguar

Palavras que batem e machucam,

Que secam a alma, o espírito e
Levam a inocência trazendo
O medo de viver.

Palavras que fazem chorar,
Sentindo a perda do presente e
A esperança no futuro, mesmo
Que esse fosse distante.

Palavras que mudam o nosso
Pensamento, que destroem
Nossos sonhos, esmagando
As chances de uma felicidade
Ainda que efêmera.

Palavras que não mudaram,
Palavras que não calaram,
Palavras que não passaram,
Palavras bem ditas e malditas,
palavras, palavras....palavras.

domingo, 7 de outubro de 2007

Poética

Poética
Manuel Bandeira

Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. Diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o
cunho vernáculo de um vocábulo.
Abaixo os puristas

Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de excepção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis

Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora
de si mesmo
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário
do amante exemplar com cem modelos de cartas
e as diferentes maneiras de agradar às mulheres, etc.

Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare

- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

sábado, 6 de outubro de 2007

Início e Fim

Início e Fim
Eduardo Potiguar

Eita vida passageira!!!
correndo ligeiro tudo chega
e mais rápido ainda tudo passa.
Recordações são como álbuns de
figurinhas, a gente vai colecionando,
escolhendo as preferidas, descartando
algumas duplicatas. Aqui tudo é feito de um
início, com tempo previsível ou imprevisível
para se acabar, sorte nossa que inventaram
a foto, cd e dvd , melhor ainda é ter a
mente boa que resgata tudo com
uma perfeição sem igual. Mas
por que tudo tem um fim?
ainda não consigo
entender e talvez
isso nem valha
a pena, a nós
basta apenas
saber viver,
do início
até o
fim.

Portas Abertas


Portas Abertas
Eduardo Potiguar

As portas estão abertas,
você não precisa de chaves,
nem tampouco deve arrombá-las,
simplesmente entre.

As portas estão abertas,
você não vê porque não acredita,
não tem coragem de dar o primeiro
passo para girar a maçaneta.

As portas estão abertas,
Atrás delas está seu sonho
e tudo aquilo que você largou
um dia por achar que não
alcançaria jamais.

Passe por elas,
mostre-se como você é,
Entregue seus sentimentos,
Demonstre o arrependimento
E seja muito feliz.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Alfredo é Gisele

Alfredo é Gisele
Elisa Lucinda

- Sora vê, daqui do táxi a gente sabe é cada coisa... Sabe e aprende, aprende até a não ter preconceito. Outro dia peguei um casal assim já de meia-idade, bem apessoado, lá no Centro, no Teatro Municipal. Eles tinham ido vê uma tal de uma Ópera, sei lá. Já eram umas 11 e meia da noite, a gente veio bem até o Aterro, entramos em Botafogo e o trânsito emperrou. A mulher já azedou na hora e foi falando para o marido:

- Que trânsito é esse, quase meia-noite? Não é esquisito, Alfredo?
E o tal do Alfredo parecia um homem rico, mas não era fino, sabe? E não gostava mais dela, eu acho.
O cara era uma múmia. A resposta dele pras conversas da mulher tavam mais pra rosnado, sabe?

- Alfredo, isso não é um absurdo? Nós aqui parados num trânsito quase de madrugada, não entendo, é estranho, hoje é sábado. Será que é algum acidente, Alfredo?

Como o homem não dizia nada, aí e eu interrompi:

- Com todo respeito, sabe o que é isso, madama? Simplesmente aqui virou um lugar só de "homensexuais" e mulher sapatona. É cheio de barzinho deles, a rua toda. Fim de semana ferve. Quem quiser ver homem beijando homem e mulher se esfregando em mulher, é aqui mesmo.

- Você tá ouvindo, Alfredo? Meu Deus, eles agora têm até bar pra eles, até rua!? Não é um absurdo, Alfredo?

-Ô, Onça, cê me conhece, sabe bem como é que eu sou. Pra mim isso se resolve é na porrada. Se eu sou o pai, desço do carro e não quero nem saber o que é que entortou, o que é que virou, não quero saber o que é cu e o que é fechadura, baixo o sarrafo na cambada! Eu, com sem-vergonhice, o sangue sobe, eu viro bicho.

- Pára de falar essas palavras de baixo calão, Alfredo. Hum! Fica de gracinha que a pressão vai lá nos Alpes, você sabe muito bem o que é que o médico falou..., não é, motorista? Alfredo não é muito esquentado?

Eu dei o meu pitaco:

- É, madame, o negócio que ele tá falando é como eu vi no filme. Uma metáfora. Ele não vai bater, vai só ficar zangado.

- E o senhor sabe o que é metáfora? O senhor entende de metáforas? Escuta isso, Alfredo! O que é metáfora, seu motorista?

- Metáfora, pelo que eu entendi, é assim: aquilo não é aquilo, mas é como se fosse aquilo. Então, em vez da gente dizer que aquilo é como se fosse aquilo, a gente diz que aquilo é aquilo. Mas não é. É como se fosse. Foi?

- Eu acho que o senhor tá certo, mas na verdade eu estou é chocada com essa libertinagem. Olha aquele homem... que safadeza meu Deus! E de bigode ainda! Escuta isso, Alfredo!

- Escutar o quê, Coisa?

- O que eu estou vendo, gente! Ai, Alfredo, não está vendo? Parece que é cego, não é, motorista?

- Hoje tá até fraco. - Eu falei. - Hoje nem tem os "general"!

- Quem são? Escuta isso, Alfredo!

- General das sapatona é aquelas de coturno que parece mais com um macho do que qualquer coisa. E o outro general é o homem transformista que é a traveca, mas anda é na gillete mesmo.

- Tá ouvindo, Alfredo? A violência e a decadência como estão?

- E a gente vai ter que ficar parado nesta merda, ô Coisa?

- Calma, Alfredo, não fica nervoso! Isso é questão do nível das pessoas. A gente que tem..., não é, motorista?, ... mais condições, temos que entender essa..., essa..., como é que eu digo, meu Deus? Essa...

- Putaria!

Falamos juntos, eu e o tal do seu Alfredo com cara de doutor de num sei de quê.

- Cruzes, Alfredo, não era isso que eu ia... Alfredo, olha aquela moça! Gente, uma menina, dezoito no máximo, e a outra maiorzuda no meio das pernas da coitadinha, fazendo sabe lá o quê!!! Tá vendo, Alfredo, aquela ali? Ali, aquela, Alfredo, em cima do carro! Olha lá, Alfredo, a mão da grandona na menina! Elas vão ser beijar na boca, minha Nossa Senhora...

- Que transitozinho, hein? nunca mais viremos por Botafogo, tá decidido!

- Mas, Alfredo, olha a menina! Tá beijando, tá beijando, tá beijando, Alfredo! Ela parece..., Alfredo, é Gisele! Alfredo! Nossa filha!?

- Filha da puuuutaaa...

E desmaiou o tal doutor, enquanto a jararaca da mulé ventou porta afora de sapato na mão atrás das duas e eu pensando: não quero nem saber, encosto aqui mesmo e espero o resolver, que uma corrida dessa eu não vou perder, que eu não sou bobo e nem sou rico. É ruim de eu ir embora, heim?

Então eu fiquei naquela situação: eu com um cara que era um ex-valente todo desmaiado no banco de trás parecendo uma moça, a mulé saiu pisando forte que nem um general, quer dizer, tudo trocado e eles reclamando da filha. Se eu pudesse, eu ia lá defender a moça, mas não posso, já que o negócio é de família, né?

Eu não tenho preconceito, mas é isso que eu tava falando pra senhora: daqui a gente sabe cada coisa! E é cada um com o seu cada qual.



Obs.: Pessoal esse texto é muito legal, tem no You Tube a versão lida pela Ana Carolina e a dramatização feita com os atores.
Na versão lida pela Ana é mais engraçada ela muda algumas palavras, mas não deixa o texto perder o sentido, tornando ainda mais engraçado, além da interpretação da cantora. Exemplo:


"- Com todo respeito, sabe o que é isso, madama? Simplesmente aqui virou um lugar só de "homem sexuais" e mulher gay...
- General É aquelas mulher de coturno que parece mais com um macho do que qualquer coisa. E o outro general é o homem transformista que é a traveca, mas anda é na gillete mesmo.
- Mas, Alfredo, olha a menina! Tá beijando, tá beijando, tá beijando, Alfredo! Alfredo, Alfredo! Ela parece..., Alfredo, é Gisele! Alfredo! Nossa filha!?"

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Jardim

JARDIM
Eduardo Potiguar

Eu gosto, mas não tem explicação,

Não cabe se contar nos dedos dos
pés nem das mãos.

Gosto do tamanho do infinito,
dos Mares Que dão voltas em círculos
E que terminam na beira da praia.

Gosto, mas gostar é pouco, queria
Dizer que amo, mas amar é vasto...
Então, vou viver a imensidão desse
Amor.

Gosto do cheiro de tamarindo
Que enche minha boca de saliva,
Gosto do sabor da lima, doce
Como o pecado que dorme ao meu
Lado nas noites de frio ou calor.

Eu gosto intensamente da vida,
Dessa louca e incerta vida,
Cheia de caminhos tortuosos e
De cenários deslumbrantes que
Mudam a cada ato inconstante.

E no fim o que dizer de mim?
Que gostei de tudo assim,
Sem excesso e sem piedade
Buscando sempre a felicidade
Em cada canto de um jardim.

Só Por Você + Comentário


Só Por Você
Marina Elali
Compositor: Versão: Totonho Villeroy

Ainda lembro do som da chuva lá fora
E como eu quis me entender com você.
Mas o rancor foi quem falou e eu fui embora
Você nem soube o que eu ia dizer.
E nesse instante o que lhe doeu mais
Foi pensar que eu nunca fosse voltar.
Eu disse, mas você não ouviu
Que não vim pra te perder.
Não vim pra crer que possa haver você sem mim, não pode ser
Não vim aqui pra saber
Que é fraca a minha fé.
Eu vim aqui pela força do amor.
Só por você.
E fui rodando uma longa estrada, sem trégua
E quando eu quis retornar pra você
Fiquei sem pistas, aumentou a pressa
Na chuva, na luz do entardecer.
Você distante esperando sempre
O momento que eu voltasse afinal.
Eu disse, mas você não ouviu

Que não vim pra te perder.
Não vim pra crer que possa haver você sem mim, não pode ser
Não vim aqui pra saber
Que é fraca a minha fé.
Eu vim aqui pela força do amor.
Vejo esse momento ficar

Não foi um erro qualquer
Mas deve ser deixado pra trás
Perdemos o medo e sabemos porque.
Não vim pra crer que possa haver você sem mim, não pode ser
Não vim aqui pra saber
Que é fraca a minha fé.
Eu vim aqui pela força do amor
Eu vim aqui pela força do amor
Só por você.

Comentário:
Deve ser complicado fazer uma versão de uma música conhecida, alguns compositores fazem, mas sempre depende muito da voz que irá cantar a letra. Assim aconteceu com Ana Carolina em "É isso aí" e Zélia Duncan em "Então me diz" quando resolveram fazer uma versão diferente para "The Blower's Doughter" de Damien Rice. As versões ficaram ótimas, uma criticada demais a outra nem tanto, mas a que literalmente esteve nas paradasde sucesso foi "É isso aí" cantada pela própria Ana, enquanto "Então me diz" na voz da Simone fez apenas parte da trilha sonora de uma novela.
Bom, a minha intenção aqui, não é falar de outras versões ou traduções feitas, mas sim colocar essa versão de "Love By Grace" que todos nós conhecemos pela voz de Lara Fabian, a música além de conhecida foi utilizada na luta contra o câncer e na incentivo de doação de orgãos, etc. Tudo através de uma novela. Eu só queria registrar aqui o quanto fiquei surpreso com essa versão "Só por você", a doçura da voz de Marina Elali é surpreendente, a música soa como a mesma doçura de Love By Grace - Amor por Compaixão. Essa cantora que emocionou todos com One Last Cry, mas analisando bem ela tem tanta coisa boa pra ser apresentada como: Mulheres Gostam, Sabiá, Meninos do Brasil (espetacular essa música) entre outras, fora ao seu sucesso atualmente que está aqui no blog "Eu vou seguir (Reach)" Vale a pena conferir. Desculpem-me pelos erros e pela forma de abordagem.
Wanderley Nunes