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quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Jardim

JARDIM
Eduardo Potiguar

Eu gosto, mas não tem explicação,

Não cabe se contar nos dedos dos
pés nem das mãos.

Gosto do tamanho do infinito,
dos Mares Que dão voltas em círculos
E que terminam na beira da praia.

Gosto, mas gostar é pouco, queria
Dizer que amo, mas amar é vasto...
Então, vou viver a imensidão desse
Amor.

Gosto do cheiro de tamarindo
Que enche minha boca de saliva,
Gosto do sabor da lima, doce
Como o pecado que dorme ao meu
Lado nas noites de frio ou calor.

Eu gosto intensamente da vida,
Dessa louca e incerta vida,
Cheia de caminhos tortuosos e
De cenários deslumbrantes que
Mudam a cada ato inconstante.

E no fim o que dizer de mim?
Que gostei de tudo assim,
Sem excesso e sem piedade
Buscando sempre a felicidade
Em cada canto de um jardim.

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