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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Ilusões do Amanhã

ILUSÕES DO AMANHÃ
PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos - APAE)



'Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.

Eu quero apenas viver, se não for para mim, que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar,
Sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um, o meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo, que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer, eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.
E como príncipe sonhador...
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor.'


Este poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado, pela sociedade, de excepcional.. Excepcional é a sua sensibilidade! Ele tem 28 anos, com idade mental de 15 e peço que divulguem para prestigiá-lo. Se uma pessoa assim acredita tanto, porque as que se dizem normais não acreditam? Tenham uma ótima semana...!

Recebi esse e-mail de uma amiga, Mariana e decidi postá-lo aqui na integra.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

A Ultima Grande Mulher Fatal

A Ultima Grande Mulher Fatal
Wanderley Nunes

Quando a vi dentro de um ônibus, achei que ela tinha saído das crônicas de Nelson Rodrigues, naquele momento o próprio Nelson parecia estar sentado ao meu lado. Ela entrou com um andar elegante, seu perfume era conhecido; em meio a um calor de matar, lá estava ela toda arrumada como se fosse à algum lugar importante, mas não ela parecia ir pra sua casa.

O que me perturbava era o fato de que, por mais mulheres belas que pudessem existir naquele ônibus, ela despertava minha atenção. Era um misto de fascínio, curiosidade ou sei lá o quê. Só sei que o perfume dela tomava conta do meu nariz, meus olhos fixaram-se na sua nuca e eu não entendia o motivo de ela ser da forma que era, não era bonita nem feia, mas conseguia chamar a atenção por algum motivo.
Lembrei-me do nosso Anjo Pornográfico, o Nelson Rodrigues que também escreveu uma crônica sobre a ultima mulher fatal. Tentei buscar nela algo que me fizesse lembrar a crônica do Nelson, mas nada me levava a uma resposta.
Meu ponto era o próximo e no desespero levantei-me antes, olhei-a como um perito analisa um cadáver e descobri que ela não é, nunca foi e nunca será uma mulher normal. Ela é uma mulher que atrai pelo simples, uma mulher que se produz pra esperar o marido diariamente, aquela mulher que usava uma roupa visivelmente ajustada pra seu corpo, aquela mulher que conquista apenas com a presença, com dois olhos verdes que brilhavam.
Ela foi a ultima grande mulher fatal que eu vi, as outras não chegam aos seus pés.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

As Estações


AS ESTAÇÕES
Eduardo Potiguar

É mais um ano, e assim como todos os outros anteriores,
chega a mesma estação e embora por séculos a seqüência
tenha sido idêntica, as novas vidas que agora surgem
não são exatamente as mesmas do ano passado e eu me
pergunto, o que mais mudou esse ano? Não sei exatamente
distinguir, mas não sinto mais o perfume que me era tão
singular e que mexia com meus pensamentos, pior que
isso, não sinto mais falta desse perfume. Acho que as outras estações
pelas quais passei mefizeram conhecer outros aromas, outras sensações,
pois conheci o frio do inverno, senti-o penetrar pela
minha carne mas hoje sou uma pessoa mais preparada
para enfrentar situações mais difíceis. Vi as folhas
secarem e caírem ao chão no outono, aos milhares,
e pouca gente se abaixou para limpá-las, porém o tempo
encarregou-se de fazer esse trabalho. Senti o calor
escaldante do verão em meu rosto que deixava o suor
cair em gotas pelo meu corpo e ninguém ou quase ninguém,
veio ao meu encontro para enxugá-las. Foi assim que cresci e
dessa forma compreendi que as estações me fizeram mudar e
amadurecer e que todo o sofrimento que me foi imposto
por elas não apagaram nem nunca apagarão a felicidade
ao ver novamente as flores mais uma vez florescerem nos
campos e mesmo que eu não perceba, aquele aroma que
já me fez tão feliz um dia, estará misturado aos novos que
chegaram junto com mais uma primavera.

Complemento

COMPLEMENTO
Eduardo Potiguar

O meu amor é complemento,

É fogo e calor
Sol e vento
Noite e luar
Alegria e sorriso
Beijo e abraço.

O meu amor é complemento,
É carinho e união
Desejo e paixão
Dialogo e entendimento
Sou eu e você
Hoje e eternamente.

O meu amor é complemento,
É onda e mar
Água e sede
Universo e estrelas
Semente e fruto
Presente e futuro.

O meu amor é complemento,
É respeito e afeto
Deus e perdão
Homem e mulher
Sou eu e você
Hoje e eternamente.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Quem sou eu (Mary Trujillo)

Quem sou eu
Mary Trujillo

Não tento agradar,
Não temo tentar,
Errar, me arrepender…
A vida é uma bolha
Enche o saco, estoura…
Sou aquela que destoa…
Que faz versos à toa…
Que gosta da noite,
E da fina garoa…
Não tenho preso o rabo,
Escrevo por prazer, ainda
Que com um travo amargo.
Não temo desagradar…
Tanto faz, me criticar ou elogiar,
Minha paciência,
Sempre anda por um fio…
Entrega é loucura,
Cai num imenso vazio…
Sou metade amor, doçura
,Metade revolta, amargura…
Sou sentimentos confusos,
Canto, silêncio, clausura…
Sorrisos e lágrimas…
Tempestade e calma…
Sou eu morando,
Com minha rebelde alma.
Quem sou eu?
- Mulher, um Anjo ou um vendaval?
Eu sou algo inaceitável,
Eu sou eu e ponto final…

All Star


All Star
Cássia Eller
Composição: Nando Reis


Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias
Mas a terra avisto em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário
Estranho é gostar tanto do seu all star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra hoje
Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu all star azul combina com meu preto de cano alto
Se o homem já pisou na lua
Como ainda não tenho seu endereço?
O tom que eu canto as minhas músicas pra tua voz
Parece exatoEstranho é gostar tanto do seu all star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra ...Laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra hoje...