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quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Metade

METADE
Eduardo Potiguar



Metade de mim segue em frente,

A outra pára e reflete.
Metade de mim dá amor,
A outra está carente.
Metade de mim é vibrante,
A outra inerte.
Metade de mim é felicidade,
A outra chora.
Metade de mim está presente,
A outra totalmente ausente.
Metade de mim decide,
A outra aceita decisões.
E ambas as partes formam
Meu ser, juntas convivem,
Separadas se mostram
Em momentos diferentes.

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