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segunda-feira, 21 de julho de 2008

Esconderijo

Esconderijo
Eduardo Potiguar


Não tardo e
Descubro o manto
Escuro, sujo e pesado
Que cobre o seu rosto
Como um fardo.

Sombra que protege
Mas escurece sua face, seus olhos
E seu sorriso,
É o seu suplicio!

Um esconderijo,
Frágil e inseguro,
Uma alcova fria,
Que o leva ao
Próprio fim.

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