
O Trem
Eduardo Potiguar
Foi um passado de sonhos,
Risos, brincadeiras e danças...
Tudo era de uma felicidade quase utópica,
Um filme onde a mocinha
Sempre terminava com o galã.
E o tempo sorrateiramente
Manipulou essa fantasia
E tornou-a uma outra realidade...
Filhos, lar, obrigações, responsabilidades,
Comida na mesa e rotinas diárias.
Aqueles sonhos guardados em algum lugar
Do passado, transformaram-se apenas em
Lembranças, traduzidas em sorrisos
A cada “flash” que vinha à mente.
Mas hoje o relógio parou,
Não existe mais você,
Não existe mais sonho,
O trem sem ter como parar,
Atropelou tudo e só me deixou
Restos a serem sepultados.
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