Uma Mente Carente
Por Wanderley Nunes
Tenho pensado muito durante esses dias, aliás, eu detesto pensar, sempre que faço isso sai merda.
Continuando, tenho analisado algumas coisas e descobri que existem pessoas que tem duas, três e até quatro caras. E no meio dos meus pensamentos vem a seguinte pergunta: O que leva um ser humano a interpretar um personagem pra outra pessoa ou até pra si mesmo? O que leva uma pessoa contar ou até mesmo inventar histórias para várias pessoas de formas diferentes com o pretexto de que essas pessoas acabem se desentendendo? E mais, no final o moçinho é que saiu inventando as histórias e jogando uns contra os outros.
Eu sinto em dizer isso, mas tenho dedo podre pra algumas coisas, mas esse dedo podre me fez aprender muita coisa, uma delas foi a me aproximar do meu algoz e descobrir tudo dele, até mesmo como funciona sua mente doentia, e aos poucos deixar ele acreditar que domina e me conduz por um universo onde só imperam as suas mentiras.
Isso é cruel. Criar mentiras e as espalhar com intuito ver surgir desavenças, ódio, decepções, etc. Fazer com que, todos os envolvidos confiem e acreditem apenas nele, o moçinho “bonzinho” com cara de “bonitinho”, mas que não passa de um “diabinho” inventando e criando o seu “inferninho”. Tem pessoas que são assim infelizmente e não podemos correr delas, pois, elas demoram a deixar a máscara cair.
Escrevendo isso, me lembrei de duas personagens muito bem criadas pelos seus autores: a Flora (Patrícia Pillar) em A Favorita de João Emmanuel Carneiro, que era boazinha, confundiu todo mundo até ser revelado seu verdadeiro caráter; mas a que mais está se encaixando nesse texto é a Ivone (Letícia Sabatella) em Caminho das Indias de Glória Perez. Essa ultima era descaradamente uma psicopata, uma mente extremamente perigosa que armava várias situações, iludia, enganava, seduzia e conseguia tudo o que queria, sempre saia como a boazinha da história, a vítima. Nesse caso especifico do meu "personagem" não chega a ser uma Ivone da vida, mas parece que ele fez um cursinho com ela e desistiu na metade do caminho, pois se esqueceu de algumas aulas básicas, mesmo que esse meu “personagem” tente colocar uns contras os outros, ele se esqueceu de um detalhe, apenas um detalhe que ele parece não conhecer, aliás, nenhum psicopata conhece essa palavra: AMOR.
Quando duas pessoas se amam, seja amor de mãe, filho, irmãos, homem, mulher, amigos, não importa qual o tipo de amor, mas, quando ele existe, em algum momento as pessoas se aproximam guiadas por esse sentimento que ainda é puro e desconhecido da algumas mentes e esclarecem tudo, todos os mal entendidos, todas as histórias criadas, todas as fantasias forjadas, tudo é demolido.
Então aqui vai um aviso básico meu amigo ou minha amiga. Fique bem atento a quem te cerca e as coisas que te contam, mesmo que, elas pareçam ser mais verdadeiras possíveis, pois elas podem ser apenas histórias criadas por uma mente doente ou até mesmo por uma mente carente.
Não vamos aqui destruir meu “personagem”, ele pode simplesmente sofrer de uma carência extrema que, chega ao ponto de querer a amizade daquela pessoa só pra si. Só que isso não justifica nenhum dos seus erros.
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