Vida
Eduardo Potiguar
Vida louca a do poeta,
Do artista de rua,
Do anônimo transeunte
Na madrugada.
Vida louca
Que passa tão rápido,
E quando se vê, já não se vê.
Sente-se o que já se foi
“Saudade”.
É tudo um sonho
Do que se viu no passado,
É um sentimento presente
Que aos poucos se vai.
São fragmentos,
Retalhos de colchas,
Conchas largadas
na beira da praia,
cuspidas pelo mar.
Não tem explicação
Nem deveria ter,
Se vir e vê
Já é para crer,
Porque viver não se explica,
Vive-se,
Eterno na mente,
Eternamente
Ou até onde puder.

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