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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Tempo (com Teresa Cordioli)

TEMPO
Eduardo Potiguar

O que lhe incomoda tanto?

É a idade que carrega nas costas?
Mostre, que na vida, é dela que mais gosta
Pela experiência que por ela lhe foi imposta,
Trazendo consigo todo encanto.

Pior seria se tivesse vivido em prantos,
Sem alegrias, sem nenhum acalanto,
E lhe garanto que o ruim
Não é envelhecer “ficar velho”...
Mas sim, nunca ter Sido jovem.

Que caiam todos os meus cabelos,
Desde que eu não perca o juízo
Ou as minhas loucuras temporárias.
Que doam todos os meus ossos,
Por ter extrapolado o limite
Em busca dos meus objetivos.

Que enrugue minha pele, ela traduz
As noites que passei na boemia,
Onde via a alegria girando sem felicidade
Ao redor de uma mesa de bar,
O significado de tudo isso era apenas
Um momento a mais...
De ilusão... mas e daí??

E os meus passos que agora são lentos
Isso pouco importa, não tenho mais
Pressa alguma, vou viver o minuto
Como se fosse uma hora..achando
Que sempre tem mais
Um pouquinho de tempo.

Agora que as recordações me vêem à mente
Com mais freqüência, quero viver um pouco mais,
só mais um dia, um nascer de sol
Pensando em você.
Devaneio? Não!

Palavras do autor:

"Poesia feita a Quatro mãos com a ajuda da minha querida Poetisa Teresa Cordioli. Mais uma vez obrigado pela ajuda."

Um comentário:

Teresa Cordioli disse...

Divagando por essas bandas...

Grande abraço Vanderlei e Edu...

Saudades desse tempo de poesias.