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domingo, 18 de março de 2012

E foi o que restou

E foi o que restou
Por Wanderley Nunes

O que restou daquele amor tão puro, verdadeiro, sincero, forte e intenso?
Restou o verde do teu olhar, as pausas no teu falar, a força da tua presença, a dor da tua ausência.
Restou muita coisa.
Restaram amores que não quis viver, pois tu permanecias forte e vivendo dentro do meu corpo como uma doença.
Restou a coragem de nunca ter sido, as palavras que jamais dizemos, apenas vivenciamos aquele amor, sozinhos, com nossos segredos. Segredos nossos, mas nunca revelados.
Restou a doce lembrança de um amor que não morreu. Um amor que continua aqui e sei que também está aí dentro de ti.
Que amor é esse que parece não ter um fim?
Desse amor restaram muitas lembranças, muitos olhares denunciando nossos sentimentos, muitos sorrisos inesperados.
Restaram muitas atitudes que denunciavam um amor intenso e controverso. Brigamos, nos separamos e desde 2008 eu luto contra o que sinto, luto para não olhar teus olhos verdes e me perder novamente.
E o que restou de tudo foi à espera do dia em que nos encontraremos e, como já é previsível você vai disfarçar o máximo que puder par não denunciar a falta que eu faço aí no teu coração.
Meus olhos irão me denunciar como provas de um crime.
O que restou entre nós foi uma loucura de um amor vivido de uma forma tão intensa que é certo até os nossos últimos dias de vida nos lembraremos um do outro.

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