Decepção X Instinto Materno
Por Wanderley Nunes
É tão complicado falar de decepção. Falar de amor, de felicidade, narrar alegrias, pensamentos é tão fácil, definitivamente falar de decepção dói.
Dói, nos dedicarmos tanto a alguém e por um motivo tão idiota nos decepcionarmos, bom nessa área eu sou diplomado, aliás, nós sempre teimamos em não ouvir os conselhos de mãe, e sempre quando não ouvimos quebramos a cara.
Não sei como, mas eu e a minha mãe temos uma relação tão especial que até mesmo quando ela não fala algo eu leio seus pensamentos e sei a sua opinião a respeito de alguém. E assim acontece, ela me diz: “Não se dedica tanto, não se joga tanto nessa amizade, pois você vai se machucar, esse é seu mal você se dedica a amizades...”.
Aí depois de ficar decepcionado com algo ou alguém me lembro dela me falando e tem horas que eu até digo: “Mãe, não precisa falar nada eu já sei sua opinião...”.
Estranho isso, mas o instinto materno é tão forte que às vezes assusta, mas é assim, apanhando, caindo, levantando, caindo novamente é que aprendemos a valorizar esses sábios conselhos.
Nossa!!! Agora me lembrei que o texto era sobre decepção. Só que não vale a pena colocar aqui o que penso sobre decepções, pois só de lembrar da minha mãe me esqueço de tudo e fico feliz de ver seu sorriso, suas preocupações comigo, resumindo, sempre cuidando da sua cria. Amo minha mãe mais do que ela imagina, ela é minha heroína.
Acho que é só, e o texto não seria tão pessoal assim, falaria de decepção e acabo falando do amor que tenho por minha mãe.
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